Ação envolveu educandos engajados no grupo de Pastoral Escolar “Juventude Notre Dame”
Como conciliar o desenvolvimento das cidades ao cuidado com o meio ambiente? As empresas que fabricam os produtos que consumimos diariamente preocupam-se em ser sustentáveis? Para onde vai todo o lixo que produzimos? Esses e outros questionamentos, normalmente presentes no cotidiano escolar dos estudantes do Colégio Notre Dame, estão sendo aprofundados ainda mais neste ano, indo ao encontro do tema da Campanha da Fraternidade Ecumênica, que convidou os cristãos a, em preparação para a Páscoa, assumir sua responsabilidade sobre o cuidado com a 
Casa Comum.
Entre os que integram a Juventude Notre Dame não é diferente. Sensibilizados pelo tema, durante seus encontros semanais, os educandos, que participam das atividades da Pastoral Escolar, debateram o assunto e propuseram uma ação que estenderia a discussão para toda a comunidade educativa.
Na quarta-feira (18), ela se concretizou, pela exposição de vitrines vivas. Divididos em grupos, os estudantes engajados na Juventude Notre Dame representaram cenas que retratavam a poluição, o desmatamento e o consumismo desenfreado e seu impacto no meio ambiente, entre outros temas. A intervenção, que foi realizada durante o intervalo matutino, chamou a atenção dos demais educandos, dos educadores e dos colaboradores da instituição.
Conforme a agente de Pastoral, Geovana Silva, o objetivo da ação foi, justamente, provocar a reflexão sobre questões que fazem parte do cotidiano e que, muitas vezes, passam despercebidas. “Precisamos debater com os jovens o que estamos fazendo com o mundo e quais serão as consequências se cada um não fizer a sua parte e cuidar do planeta, que é a nossa Casa Comum ”, destaca.
Para a estudante Ana Carolina Stobbe, que, com seu grupo representou a falta de responsabilidade das empresas que se preocupam apenas com o lucro, sem prestar atenção ao impacto ambiental da sua produção, a atividade foi importante para motivar os jovens a pesquisarem sobre a procedência dos produtos que consomem. “Precisamos criar o hábito de conhecer o processo de produção porque normalmente compramos o que achamos bonito e não levamos em conta que a empresa pode ter desmatado uma grande área. Isso também é nossa responsabilidade”, comenta.
