Estudantes Notre Dame retrataram, em vitrines vivas, o tema da Semana da Cidadania
Como conciliar o uso das tecnologias com a manutenção das relações interpessoais? Até que ponto o consumo é saudável? Quais são os impactos que a mídia tem sobre a juventude? Essas e outras perguntas, relacionadas ao cotidiano dos jovens, nortearam a Semana da Cidadania, que aconteceu em todo o Brasil, entre 11 e 18 de abril.
Sob o tema “Juventude, Mídia e Sociedade”, e o lema, retirado de uma fala do Papa Francisco, “Que a nossa comunicação seja azeite perfumado pela dor e vinho bom pela alegria”, jovens de todo o país, ligados a grupos de Pastorais, se reuniram para refletir sobre a relação da juventude com as tecnologias.
Entre os que integram a Juventude Notre Dame não foi diferente. Sensibilizados pelo tema, durante seus encontros semanais, os estudantes do Colégio Notre Dame, que participam das atividades da Pastoral Escolar, debateram o assunto e propuseram uma ação que estenderia a discussão para toda a comunidade educativa.
Na quinta-feira (30), ela se concretizou, através da exposição de vitrines vivas. Divididos em grupos, os estudantes engajados na Juventude Notre Dame representaram cenas que retratava, a evolução da mídia, a vaidade e o consumo impostos pela televisão e o vício em tecnologia. A intervenção, que foi realizada nos turnos da manhã e da tarde, chamou a atenção dos demais estudantes, dos educadores e dos pais e responsáveis que passaram pela instituição de ensino.
Conforme a agente de Pastoal, Geovana Silva, o objetivo da ação foi, justamente, provocar a reflexão sobre questões que fazem parte do cotidiano e que, muitas vezes, passam despercebidas. “Precisamos debater com os jovens quais são os limites do uso das tecnologias e do consumo, pois, só assim, formaremos pessoas mais conscientes”, destaca.
Para a estudante Natiele Alves, que, com seu grupo representou a evolução humana e da mídia, a atividade foi importante para motivar os jovens a terem mais contato com as pessoas, fora do mundo virtual. “Temos que deixar as tecnologias um pouco de lado e valorizar mais os abraços, as conversas com os amigos, a companhia dos pais. Se não for assim, nos tornaremos pessoas alienadas, que só têm vida no mundo virtual”, comenta.