Tendo em vista a pandemia provocada pelo novo coronavírus, os educadores do Colégio Notre Dame precisaram adaptar as suas estratégias de ensino. Afinal, desde meados de março, as aulas on-line passaram a fazer parte do cotidiano escolar. Em novembro, por sua vez, quando o ensino híbrido se tornou realidade, os docentes tiveram, novamente, que reinventar seus processos.
Nesse contexto, conforme pontua o educador Luís Marcelo Darroz, os questionamentos dos estudantes fomentaram a aprendizagem ativa. Assim, a mediação se mostrou tão essencial quanto a exposição dos conceitos científicos. “O papel do professor não é somente o de alguém que está ali para repassar o conteúdo”, completa.
Além dos desafios inerentes ao cenário epidemiológico vivenciado neste ano, a manutenção do interesse e da motivação dos educandos exigiu ainda mais empenho do corpo docente. Para isso, segundo o educador Odair Lorenzato, os profissionais, juntamente com as coordenações, buscaram envolver os estudantes em atividades diversas.
Tal estratégia foi adotada, igualmente, na Educação Infantil. Afinal, como salienta a educadora Silvia Borges Bagattini, as crianças vivenciam um processo de descoberta de si mesmas, enquanto sujeitos sociais e independentes. Por isso, os exercícios propostos estimularam, por exemplo, o manuseio das ferramentas digitais, favorecendo a autonomia dos educandos. “Percebemos que, mesmo diante de tantas mudanças, estamos conseguindo alcançar, em todas as áreas, a excelência pedagógica que tanto desejamos”, finaliza.